terça-feira, 21 de abril de 2009

Hospitalidade: história de vida

Por Eleuza Maria Rocha e Pansica


Cresci com a hospitalidade. Não sabia... Nunca percebi... É engraçado como convivemos com as coisas e não vemos. Fui cuidada por uma tia desde que nasci, a mãe que conheci. Seu jeito sempre excedeu em carinho e amor. Não só comigo, mas com minha irmã e com todas as crianças da família. Engraçado: ela cuidou e cuida de todas as crianças da família. Quando meu primeiro filho nasceu ela veio cuidar dele... Quando o meu segundo filho nasceu, ela também cuidou... Até hoje ela continua exercendo seus cuidados, com seus bisnetos, sempre transbordando de amor. Esse cuidado é um cuidado diferente: ela sabe a linguagem de um recém-nascido, ela conversa com eles – e eles respondem!, sorrindo, ficando calminhos... É como uma profissão de vida, a profissão da minha querida tia Beiê: só ela sabe o segredo!

Se não bastasse, existe meu pai, o Sr. Firmino, que passou a vida hospedando o mundo a sua volta, acolhendo insaciavelmente a vida!

2 comentários:

  1. Eleuza, a rocha! Mas, Rocha que deixa esculpir e que abriga. Rocha da proteção. Rocha que hospeda.
    Lindo, minha linda Tia!
    Abração
    Carrilho

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  2. É extremamente prazeroso encontrar, pela mais pura coincidência, palavras que descrevem tão bem alguém que eu conheço desde sempre e que muito admiro. Não consigo lembrar de nenhum amigo para o qual eu não tenha contado os inúmeros "causos" do tio Firmino. Melhor ainda é ver tão belas palavras escritas por sua filha, minha prima Eleusa. Que Deus proteja a todos.
    Com saudades,

    Evandro Macedo
    RIO/RJ

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