Por Eleuza Maria Rocha e Pansica
Cresci com a hospitalidade. Não sabia... Nunca percebi... É engraçado como convivemos com as coisas e não vemos. Fui cuidada por uma tia desde que nasci, a mãe que conheci. Seu jeito sempre excedeu em carinho e amor. Não só comigo, mas com minha irmã e com todas as crianças da família. Engraçado: ela cuidou e cuida de todas as crianças da família. Quando meu primeiro filho nasceu ela veio cuidar dele... Quando o meu segundo filho nasceu, ela também cuidou... Até hoje ela continua exercendo seus cuidados, com seus bisnetos, sempre transbordando de amor. Esse cuidado é um cuidado diferente: ela sabe a linguagem de um recém-nascido, ela conversa com eles – e eles respondem!, sorrindo, ficando calminhos... É como uma profissão de vida, a profissão da minha querida tia Beiê: só ela sabe o segredo!
Se não bastasse, existe meu pai, o Sr. Firmino, que passou a vida hospedando o mundo a sua volta, acolhendo insaciavelmente a vida!
Eleuza, a rocha! Mas, Rocha que deixa esculpir e que abriga. Rocha da proteção. Rocha que hospeda.
ResponderExcluirLindo, minha linda Tia!
Abração
Carrilho
É extremamente prazeroso encontrar, pela mais pura coincidência, palavras que descrevem tão bem alguém que eu conheço desde sempre e que muito admiro. Não consigo lembrar de nenhum amigo para o qual eu não tenha contado os inúmeros "causos" do tio Firmino. Melhor ainda é ver tão belas palavras escritas por sua filha, minha prima Eleusa. Que Deus proteja a todos.
ResponderExcluirCom saudades,
Evandro Macedo
RIO/RJ